segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Roubo
A Agência local dos Correios foi arrombada, e está fechada para verificação por parte da polícia. Na noite de ontem, entraram na agência, desligaram a energia e o alarme, e tentaram arrombar o cofre. Segundo informações, eles não conseguiram levar muita coisa. Com certeza, o ato é fruto de pessoas experientes, pois exige-se um certo grau de especialização, que imagina-se não existir no submundo do crime governayorquino.

Desserviço
A saga continua. A agência local do Banco do Brasil, deixou por mais um final de semana, e especificamente esse feriadão de 7 de setembro, a população local sem dinheiro. Não havia um tostão nos caixas eletrônicos. Não entendo a posição do Banco, pois já realizei duas reclamações formais (“BB Responde”), e sempre a desculpa do gerente é a que os terminais de auto-atendimento, não liberam as cédulas, pois elas ficam amassadas, acontecendo o “atolamento” das notas, impedindo a liberação das mesmas.
Ora, e por que não fazem a manutenção corretiva ou preventiva necessária?
E se as máquinas não servem mais para o atendimento ao público, por que elas não são trocadas?
E a pergunta mais intrigante, o que acontece se todos os finais de semana isso continua a ocorrer? Temos que reclamar a quem mais? Ao Banco Central? Ao Ministério da Fazenda? A Lula?
Precisamos de serviços à altura do preço que pagamos por eles. Isso significa que pagamos todas as taxas, contribuições, juros e etc. para que outras agências disponibilizem um atendimento de qualidade? E nós? Eu pago caríssimo para ter essa possibilidade e não posso usufruir dela, por que simplesmente a agência não tem terminais que realizem a tarefa. Como diria o velho Boris: Isso é uma vergonha!!! Amigos atingidos pelo problema: reclamem e procurem seus direitos!

Taxa do concurso
Vocês sabem que fim levou a taxa de inscrição que seria devolvida aos candidatos que fizeram o último concurso da Prefeitura? Divulgaram que o dinheiro seria estornado e até agora nada!

Xadrez
E o xadrez dixseptiense, morreu mesmo? Estava realizando um 5S’s numa papelada que eu tenho e dei de cara com uns informativos que nós, do clube de xadrez, realizávamos mensalmente, e fiquei saudoso dos velhos tempos em que quase todos os meses, realizávamos concorridos e disputados torneios. Foi uma belíssima fase do esporte aqui na nossa cidade, e que infelizmente não teve prosseguimento. Não sei o que houve, se desinteresse por parte dos praticantes ou falta de empenho do poder público municipal. Lembro que havia um curso de xadrez, funcionando na casa de cultura (antiga estação de trem) e que não se sabe onde foi parar os tabuleiros, peças e relógios. Chegamos a marca de 36 enxadristas ranqueados no clube local (em 2002). Tivemos vencedores de torneios em Mossoró e dos JERN’s. Saudades das velhas batalhas de pura lógica e estratégia, dos embates e dos adversários mais difíceis: Eduardo, Cabeção (Dilvan), Ernesto, Juninho de Tunino, enfim a galera toda que curtia o jogo dos reis.

Grupo Gens
Fui no sábado à noite, para a Mega Casa Show, curtir música ao vivo, com o grupo Gens. Deparei-me com a constatação mais óbvia, a cerca da gosto musical apuradíssimo dos governayorquinos. Quase não tinha ninguém no show do Gens, enquanto que um forrobodó que acontecia na quadra Vicente Carlos estava lotado. Bom, alguns reclamaram, pois não passaram de 100 pessoas o público presente na Mega Casa Show. De minha parte gostei deveras, pois como todos os forrózeiros estavam juntos, sorvendo forrobodó num outro local, evitava-se que os desacostumados ‘sem noção’ de alto nível etílico, empreendessem pedidos de forró num show de pop/rock.
Não é meu intento aqui querer comparar os dois eventos, pois são realmente sem comparações. Só o ato de querer equiparar forró ao rock já é uma blasfêmia. Já imaginou, cotejar Legião Urbana a Calcinha Preta, ou Cazuza a Aviões do Forró, ou Nando Reis a Calypso??? será que há o mínimo de senso num paralelo desse tipo?
Encaminho-me a outra vertente: as letras das canções. Só tentando entender um Renato Russo, Raul Seixas, Humberto Gessinger, Gabriel o Pensador (ele faz jus ao codinome), e tantos outros que recitam poemas e poesias em letras de músicas, em detrimento a degenerações e aberrações depravadas do forró, é que realmente desisto de tentar o impossível: a comparação de fato. Não dá né? Ainda tem gente que não entende o desdém dos sulistas a cerca do gosto musical nordestino!
Bom, deixando o mau gosto de lado, parabenizo o pessoal da Mega Casa Show pela organização e o atendimento, e também, como não poderia deixar de ser, Rodrigues Neto e Albertinho pela terapia musical que é ouvi-los.

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