segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Isentos UFERSA
Saiu a relação dos candidatos isentos da taxa de inscrição do vestibular 2008.1 da UFERSA. Confira aqui.


Devolução
Ainda continua sem nenhuma previsão uma provável data para a liberação das taxas pagas pelos candidatos que prestaram concurso público para cargos da Prefeitura de Dix-sept. Não há nenhuma reivindicação por parte dos candidatos, nem a prefeitura emite qualquer comunicado. Há muito tempo que circulou rumores que esse estorno seria realizado, mas pelo que parece tudo vai cair no esquecimento.

PASEP
O SINDIXSEPM realizou reunião neste sábado (05/10), para discutir sobre a situação do pagamento do PASEP. Foram postas duas situações para deliberação dos associados presentes: a primeira era a decisão para que o SINDIXSEPM acionasse judicialmente a Prefeitura, solicitando o pagamento imediato do PASEP; a segunda opção seria esperar até janeiro de 2008, quando o próprio Banco se encarregaria de realizar o pagamento (isso se a Prefeitura realmente tiver realizado a transferência da RAIS). E... venceu a segunda!
Dessa forma, não será tomada nenhuma providência judicial contra a prefeitura.

Para refletir
Publico um texto extraído da net e enviado por papai, sobre o “jeitinho” do 'braziliano'.

No país do jeitinho e do faz de conta
Antoir Mendes Santos - Economista

O Brasil, decididamente, tornou-se um país onde todo mundo manda e quem manda não sabe de nada, e onde o jeitinho oficializou-se como fórmula para resolver todas as questões. Na imprensa nacional os escândalos são para todos os gostos: ora são empresários mergulhados em maracutaias financeiras; ora são políticos inexpressivos flagrados em negociatas; e ora são dirigentes de instituições tentando se utilizar de cargos em benefício próprio.

Mas, nem tudo são flores. Enquanto no país do faz de conta parte de sua população se manteve até bem pouco tempo deslumbrada com a perspectiva de descobrir quem matou o personagem Taís, no folhetim do horário nobre da Tv (e houve até sorteio de carros em rede nacional para quem descobrisse o tal assassino), segmentos mais carentes da população continuam a se debater pela melhoria na oferta de serviços públicos, capazes de minorar suas necessidades mais imediatas, tais como segurança, saúde e educação, até porque que as greves nesses setores são cada vez mais freqüentes.

Por seu turno, no país do jeitinho, o lobismo para salvar a pele de raposas transformadas em coelhos tornou-se lugar comum na casa legislativa que representa os interesses dos estados; as brigas e os empurra-empurra diante das câmeras de Tv e a imagem de parlamentares defendendo relatórios inconsistentes passaram a fazer parte da ordem do dia; e o bate-boca entre integrantes do Supremo para acomodar interesses corporativos, faz com que a população comece a desacreditar nos poderes constituídos e nos seus representantes legais.

A medida em que tudo isso acontece, a população que trabalha e não agüenta mais pagar imposto se vê obrigada a conviver com um executivo prodígio na troca de favores, para aprovação da prorrogação do CPMF até 2011; com um governo acostumado a indicar nomes de correligionários “bichados” para órgãos públicos, sendo o último sido agraciado para conduzir as operações de pavimentação e conservação de estradas; e com uma administração que faz vista grossa para os ganhos excessivos do sistema financeiro, que tem na cobrança de taxas e tarifas um filão inesgotável.

Se isso não bastasse, também temos que conviver com um chefe do executivo federal que confunde gestão administrativa com a contratação de pessoal; com a substituição dos éticos no Conselho de Ética do Senado federal; e com uma enxurrada de Medidas Provisórias que criam cargos para provimento sem concursos, que entulham a pauta de votação do Congresso Nacional e que tentou criar uma instituição para planejar o país do faz de conta a longo prazo, fora do âmbito do Ministério do Planejamento e Orçamento (felizmente derrubada pela oposição).

Todavia, nem tudo está perdido na nação do jeitinho. Enquanto não atingirmos a maioridade eleitoral, capaz de iniciar a caminhada para a depuração desta fauna que aí está; enquanto não detivermos um orçamento impositivo, suficiente para afastar o apadrinhamento pela disputa dos recursos federais e, finalmente, enquanto não deixarmos de ser um país onde muitos professam a Lei de Gerson, o consolo é referendar as novas representantes da paixão nacional, onde as pernas tortas foram substituídas, com folga, pelo batom e pela maquiagem. Mas, se isto não der certo, “pernas pro ar, que ninguém é de ferro”.

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