terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

05/02/2008 - Terça-feira

Guerra
Para quem inocentemente ou inconscientemente não considera estado de guerra o cotidiano brasileiro, sugiro a leitura dessa notícia.
clique aqui. Precisamos tratar bandidos não como cidadãos sociáveis e recuperáveis e sim como inimigos, onde a nossa vida depende da eliminação deles. Precisamos de uma ruptura de padrões. Não há como conceber normalidade em prender um malfeitor que acabou de matar uma pessoa de bem, e aceitar que ele saia da prisão três ou quatro dias depois. A polícia prende, a justiça solta. É esse o bordão dos policiais.

Discriminação
Em conversa com Senisandro, antes de ontem à noite, fui informado que no arrastão de domingo à tarde, um dos assessores do prefeito tentou retirar o seu irmão, Sanimarcos, do que é considerado "carnaval de todos nós"...
Sanimarcos foi abordado, com o assessor puxando-lhe o braço e dizendo: "o que você está fazendo aqui? aqui não é o seu lugar, por que aqui quem manda é nós". É esse o conceito de festa popular? Deveriam rever o tema.  Não pelo fato de Sanimarcos ser um vereador, mas pela simples razão de que o carnaval não deveria ter motes políticos. Mas, é pedir demais, aqui em Governador. Tudo aqui gira em torno da política. Tudo é política. E acontecimentos como esse, são corriqueiros aqui na terrinha.
Sanimarcos não deveria deixar o ocorrido em panos mornos. Deveria divulgar o ocorrido, e procurar a justiça.

Carnaval
O carnaval, afora alguns acidentes de trânsito, arruaças de alguns bêbados e alguns tiros disparados ontem à noite, está terminando sem vítimas fatais (graças a Deus). Um ponto positivo da festa foi a organização do evento, realizada pelo amigo Rivelino Câmara. Não teríamos como ter um evento desse porte sem a competência de Rivelino.

Ressaca
9h45 da manhã de terça-feira. Só tenho dois contatos online no messenger. E olhe que tenho mais de 120 contatos. A farra foi pesada!

Licitação
O PMDB realizou nestes dois últimos dias, a distribuição de uma nota de esclarecimento (divulgada aqui no
The Place e no Blog Vida, do amigo Paulo Martins) que trouxe à tona os reais acontecimentos acerca do episódio da licitação do carnaval 2008. Muito bem redigida e esclarecedora, a nota fez o seu papel. Pena que alguns setores da "webimpresa local" nem comentaram sobre a nota.
O que espera-se do PMDB agora que pronunciou-se sobre o caso, é não ficar de braços cruzados depois do carnaval. Agora tem que apurar tudo. Ou pelo menos, exigir a apuração.

Filmes
Assisti a seis excelentes filmes nesse feriadão. Talvez tenha que inserir alguns deles no espaço de sugestão de filmes do The Place.

Avaliação
Na sexta-feira passada (01/02/2008), às 19h30, aconteceu a reunião de avaliação da Festa de São Sebastião 2008. Foram discutidos vários pontos positivos e negativos, que formarão um relatório para nortear as ações das festas futuras.
Com relação ao episódio do comício realizado pelos locutores (Hélio Silva e Rodrigo Rodrigues) contratados pela prefeitura, nos dias 18 e 19 de janeiro, todos foram unâmimes em lamentar o ocorrido e em entender que a comissão da festa deveria ter feito cessar o falatório. A questão foi parar no relatório para que no próximo ano não venha acontecer fatos dessa natureza.
Pe. Ivan e a Comissão Central da Festa vão lançar um comunicado repudiando o ocorrido em nome da Paróquia, e explicando todos os fatos. É o mais correto!

Enquete
Findou a enquete em que perguntamos aos webamigos sobre a Festa de São Sebastião 2008. 24 pessoas votaram e 70% dos respondentes consideraram a festa ótima ou boa. Apenas 3 pessoas consideraram que os festejos foram péssimos. O ideal era que colocassem algum comentário sobre sua opinião.
Eu também achei a festa ótima, afora alguns acontecimentos lamentáveis, foi a melhor festa de padroeiro que já acompanhei.
Agradeço aos participantes e em breve estaremos abrindo mais discussões sobre temas importantes.

Um comentário:

Anônimo disse...

O direito de ir e vir é próprio da natureza humana e se reporta a tempos bastante remotos. Somente o Estado, de modo excepcional, pode limitar esse direito, visando a defender bens jurídico-penais. Agora, no século XXI, ainda nos deparamos com casos em que tal direito é violado e, pior, por razões inconceptas, como a relatada em nota por o blogger que assina este espaço. Custa-me a crer que alguém, sofrendo a privação abusiva do direito de locomoção não reclame na Justiça por conta de ato tão abusivo e asqueroso numa época dita democrática, principalmente quando tal vítima trata-se de uma pessoa da qual se presume o conhecimento dos direitos que a assistem, em face do cargo que ocupa. Se tal ocorrer, o edil estará dando um péssimo exemplo aos cidadãos e somente contribuirá para que a difundida tese de que não somos dignos de nossos legisladores solidifique-se pela veracidade que se revela a partir de fatos dessa natureza.